quinta-feira, 16 de maio de 2013

16 de Maio de 2013

Aceita-se como verdadeira a premissa qu'haverá sempre algo mais fora da caixa, mas o que não é nem pode ser divulgado é a sua especificidade quantitativa. Pois essa é  única e isolada.
Poderá haver mais até semelhantes mas jamais iguais em totalidade. Não negamos porém que tal permaneça conotado como tudo aquilo qu'é o auge.
O que é e o que não é, não é o que verdadeiramente é. Consolidando a sua prematuridade, assegura-se sem qualquer transcendência intelectual tudo o que pode ser d'ilusório.

Fora com a sua inconformidade esperançosa qu'o poeta estético e vulgarmente o mais isolado que se torna o líder que menos liderança tem, aliás é um mero omega que s'apresenta perante as ilusões e é ele com as suas falácias intrínsecas qu'é substituído pelos dois supremos divinos e genéticos e forçam a capitulação do imperialismo aparentemente estético.

Nas vidas que se seguem, nós temos sempre escolha, às vezes é mais fácil pensar que não as temos, independentemente disto nada muda o valor moral de todas as nossas acções, que são também dilemáticas.
Forçado ou não a subscrever o socialista-cientista temos de fazer prevalecer aquilo que força a nossa existência. S'altura chegar onde nós comprometeremos tudo aquilo que somos para assegurar os nossos apoios individualistas, aí, com toda a força negamos a nossa finalidade, porém se for o caso oposto de ser d'outros e d'exteriores, temos que forçosamente como lei e dever moral e ético de fazer prevalecer a nossa vontade suprema e inerente. Se for uma acção de bom proveito organizada e imparcial então que seja organizada em prol do bem comum.

É somente e exclusivamente pelo bem comum que colocamos a premissa no livro das leias supremas da humanidade.
Justificamos esta com o que está atrás. Garantindo que se a força for necessária qu'assim seja, até porque a própria premissa o diz: "Os fins justificam os meios."

quarta-feira, 17 de abril de 2013

17 de Abril de 2013

Desde então passou o tempo que supostamente não deveria ter passado, por força objectiva dos campos literais mais naturais.
Ultrapassando, ignorando e ostracizando o mesmo do pensamento previamente inferido, outro, por lei biológica, prevalece auto-conectando as pequenas diferenças algo mais subjectivas.
Este "outro" mais diferente do que o original continua igual face à conotação da sociedade. Porém para nós destaca-se pelo seu ser extremamente itinerante.
Ganhou sentido, mas um sentido muito irracional e prático. Nada justifica a patética e insignificante existência do ser, e no entanto, ela insiste na sua existência. Fosse não o caso, tais palavras, escritas nem seriam.
A experiência é na sua essência mais pragmática, fútil. Mais um para se ostracizar.
Semi-perfeição é imperfeita com as virtudes mais perfeitas face a tudo o que não é perfeito. Curiosamente o conceito não é mutável. O conceito predomina seja da nossa vontade ou não. Dizemos isto pela sociedade, obviamente.
O assunto mais preocupante é a sua aceitação acrítica. Para seres racionais, a razão vê-se ínfima.
O querer de um perecer é mórbido, mas revela todas as nossas raízes mais humanas, mais bárbaras, mais biológicas e no entanto, mais racionais. Porque afinal, a razão prevalece em todos nó somente e exclusivamente se assim o decidir-mos.
Não passa de uma doutrina de necessidade, mas se cedermos, não perderíamos o que nós temos de mais subjectivo?

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

26 de Novembro de 2012

Abril está tão longe. Mês tão afastado que atrevemo-nos a pensar que está mais difícil de chegar do que Agosto. Tensão que se corta somente com uma serra elétrica, o nevoeiro de ascenção congelado que permanece apenas porque pesa na consciência, mas deveria? Sendo esta uma verdade?

Esquecemos os dois dias mas ele, ou foi ou está, mas que afirmação tão verosímil. Não posso ser marioneta dele dizer "à recevoir vos ordres" assim como fizeram os revolucionários no passado europeu. Ficarei firme e itinerante ao mesmo tempo. Talvez por ele, ou talvez por escolha própria subconsciente, mas garantimos ao mundo que tentamos constantemente levantar-nos deste abismo, até agora sem sucesso, e quando o temos, caimos outravez. Até agora não desistimos, mas o mundo que nos proteja dos nossos amigos, porque dos nossos inimigos, tratamos nós.

Cairemos 100 vezes e levantar-nos-emos 101, esperado e aspirando a uma vitória sobre nós próprios. Não aguentamos mais a indiferença do ódio. Proclamamo-lo como um de nós ou um contra nós. Amizade ou Hostilidade, já fizemos uma iniciativa na primeira, e agora, confronta-lo-emos na segunda. Não por alternativa, mas por força própria, por traição indulgida.

Que nos perdoem, mas eliminamos toda a chance de compromisso, simplesmente por que não há hipótese para qualquer compromisso. Ela falhou e é lamentável que tenhamos de fazer vénias aos corruptos que mais desprezamos. Amizade não existe? Tudo bem para nós, que seja então a hostilidade, até porque todos nós estamos habituados a uma boa confrontação, afinal de contas, é a razão principal da nossa libertação.

domingo, 25 de novembro de 2012

25 de Novembro de 2012

Cortou-se a felicidade. Cortou-se a comunicação. Cortou-se a euforia, pois estas já não são opção, mais uma vez, pela imposição de outrem. Mas que liberdade tão transcendente, tão motivadora, tão itinerante. Sentimo-nos bem ao provar o néctar dos deuses, partilhamos histórias com ilusões passadas, aspirando ao futuro, infelizmente esta euforia é cortada pelas luzes sombrias da sobriedade. Quando ascendemos um mundo, descemos dez de seguida. Sem paragem, sem esperança. Quão baixo pode ficar?

É impossível descer ao fundo sem este se tornar o alto. Este é o fundo e é um poço que tira a réstia de sanidade da nossa alma, transformando o espírito em demónio. Não porque alimentamo-lo mas porque forçaram-nos a fazer isso.
Tivemos sonhos outrora, tivemos paz e esperança na própria opressão da identidade. Éramos duas personalidades completamente opostas pela orientação, duas identidades que se excluiam mutuamente, um bipolarismo voluntário imprescindível para a mera sobrevivência biologica das nossas necessidades mais voláteis. Não pertencemos a ninguém, mas pertencemos a todos, e no entanto foi o que nos levou a cair em primeiro lugar.

Pela arte, pelo esforço que o ser vivo faz para o ser, libertamo-nos da mentira indulgida pela sociedade. E sendo ela a protectora tem de também fazer com que nós sofremos involuntáriamente, para se alinharem com os restos da coluna que marcha para a ordem desordenada. Estamos a sofrer, mais que qualquer outra altura da nossa existência, queremos morrer, queremos deixar tudo e tomar este salto de fé. Deixamos as árvores, os animais, as pessoas e tudo o que conhecemos e saltamos para o desconhecido, saltamos para a vida depois da  morte, assumindo que existe. Porém, porque não haveria de existir se nós pensamos que existe? Só queríamos mudar as nossas vidas para o melhor, mas não sendo esta uma opção, não vale a pena viver. Acreditamos em estranhos, mas não acreditamos em nós. Estamos a morrer no dogma, estamos a despedir de todos, não temos sanidade, não temos sangue azul, não somos pessoas, não existimos... mas somos livres.

sábado, 24 de novembro de 2012

24 de Novembro de 2012

Não é Real. Não pode ser, é impossível. Tanta perfeição num só ser é o que nos leva a ter as crenças sem sanidade, sem crítica. Não é real, estavamos enganados no que toca à diferenciação entre o real e o surreal, estavamos tão enganados. Aquilo que era o nosso sentido de vida é toda a existência e por consequência a vida não tem sentido.

Isto tudo é tão surreal. Cada um está por si, e deixam-nos atormentados por ele. Nunca ninguém nos tinha avisado que iria ser tão doloroso. Fomos iludidos, fomos enganados. Que ele nos ajude, mas ele não é ele. Ele é outrem que comanda o universo. Ele existe mas não existe, ele está mas não está, ele é tudo por nós, nós não existimos para ele. Não conseguimos, não queremos nem devemos viver uma ilusão. Tudo o que nos consola e que nos desola são meras ilusões criadas por nós.

 Temos que ser frios, temos de acabar com ele antes que ele acabe connosco. Isto é guerra, fomos avisados e avisos divulgamos, nenhuma guerra que é guerra é ganha ou perdida sem derrame de sangue. Do sofrimento desolador que provoca qualquer arritmia capaz de atrair o mais forte e que força o nosso próprio perecimento. Não há misericórdia, não há tolerância, não há ultimas palavras. Queremos morrer, por isso façam-nos um favor e matem-nos porque não faremos um golpe contra os valores da sociedade. Por coragem? Por covardice? Por nenhum destes e no entanto, faremos o necessário por ambos. Avé.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

20 de Novembro de 2012

Olhos que são a janela para o passado, que observamos toda a sua aparência emocional. Narcisismo e Arrogância, talvez tenha um pouco disto, mas não resistimos aos seus charmes. Talvez não resistimos porque ambos são qualidades e não defeitos.
 Um apelo, uma sedução do nosso carácter que nos consome e que nos torna como ele. Agora estamos presos, roubados e negligenciados, não sabemos nada mas o que sabemos é que todo o nosso conhecimento passado é nulo.

 Perfeição; nunca outrora vista, mas modelo que escolhem para nos auto-determinar. Se não acreditassem Nele anteriormente, começamos agora porque o individuo forçou-nos à causa da sua existência e do seu motivo.
Forçamos a restabelecer a conexão com o sagrado e fazemo-nos em cinzas.

O suicídio nunca fez parte dos nossos valores enquanto sociedade corrupta, é uma carta que deveria estar na mesa e, como revolucionários, colocamo-la no centro da mesa, porque direcciona-se a todos nós.
Todos os dias acordamos, vamos para onde o destino nos leva, e voltamos a dormir. Observamos as mesmas coisas, ouvimos as mesmas coisas e sentimos as mesmas coisas, e no entanto a unica coisa que queremos é aquilo que o destino não nos pode trazer, por ordem divina.

Aqueles olhos, são aqueles olhos onde vemos o que a pessoa foi, é, e será, são esses olhos negros, frios e avassaladores que representam para nós, o amor a paixão e a felicidade.
Felicidade, coisa que nunca sentimos por estarmos afastados dele. Sem dizer nada, sem ouvir nada, sem sentir nada. Não existimos sem ele e foi ele que nos deu a vida, agora abandonou-nos e tudo que nos rodeia mostra a frívolidade da nossa criação.

Tão raro que foi, que só avistamos um nervoso. Um sorriso que abraça as inseguranças, estuda-as, destrói-as e recria-as.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

15 de Novembro de 2012

 Estamos presos e ninguém nos ajuda. Ele prendeu-nos no 3 e fechou-o rectilíneamente. Somos envenenados, infectados e subjugados à sanidade.
Não há qualquer relevância nas palavras de outrem. Ele começou e só ele pode acabar, que ele nos ajude ou que nos mate ao invés. O sofrimento quando inevitável é um peão para a ascenção ao mundo mais real. Se a entrada for medida pelo sofrimento, então, só por ele tinhamos a entrada garantida mas também um governo superior da cidade de ouro.

Ajudai-nos ou matai-nos, um ultimato nada renhido face a todos nós. Não nos atrevemos a dizer o nome dele, mas já o identificamos em escrituras passadas.
Tenham misericórdia, podemos sempre ter um destino diferente. Na vida temos sempre uma escolha, às vezes é mais fácil pensar que não temos.

Ele tenta sair de nós mas quando o faz, rasga as linhas do passado e fere-nos. E estes ferimentos não são nada para ele, e com essa atitude, afoga-nos nos oceanos das hemorragias emocionais.

Ninguém compreende ninguém. Todos estão ostracizados da nossa dor, estamos solitários e pouco solidários. Estamos na queda sem asas aparentes e somente ele nos pode salvar, todavia asseguramos que ele não o fará. Criámos ilusões a partir da nossa imaginação, e estas estão no fundo para nos salvarem e divergirem todo o impacto. Sabemos por outro lado que são somente ilusões e ao invés, vão convergir e atacar-nos com toda a fúria da natureza, óbvio que não iremos sobreviver. Tentaremos ajudar-nos a nós mesmos mas sabemos também que qualquer tentativa é fútil face ao veneno, face ao amor.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

13 de Novembro de 2012

 É nesta neutralidade, nesta indiferença que tudo se baseia. Fosse uma relação de hostilidade, uma mera situação de breve ou longa traição seria pelo menos criativa. Um relacionamento amigável simplesmente não é opção por palavras dele. Retrocedemos para desconhecidos. Para quê, tudo isto para quê?

 Deveríamos ser possíveis de regressar à normalidade, à banalidade e ao conformismo mas ele nem nos dá essa hipótese. E agora nem nós conhecemos a verdadeira natureza da fibra do nosso ser. É plausível existir concretamente ou abstractamente uma relação de inimizade entre nós, mas tememos que não irá sair disso mesmo, é patético ter de ser hostil para um, só para sentir algo diferente da indiferença. Se fizer essa mudança, os resultados serão sempre permanentes e imutáveis, e nós infelizmente, seremos lembrados pelas nossas acções inéditas.

 Presença ou Ausência, não interessa, tudo ficará onde sempre ficou, não vamos mudar, não podemos fazê-lo, mas dizemos ao invés que o tempo mudará e nós por opressão, seremos forçados ao mesmo. Ele, independentemente do que possa surgir depois, nunca vai ser esquecido e é agora imortal pela sua própria existência, e isto tudo sucedeu de uma causa biológica, um cheiro, um movimento, um olhar, uma maneira de ser e de estar, um gesto, uma saudação ou despedida, isto tudo porque ele foi e sempre será o tal e, sem perder credibilidade, ele foi o primeiro que nunca irei esquecer, será o modelo da qual vamos sempre comparar as nossas futuras relações. Comparemos todas estas a uma inexistente.

A cada passo que damos as ervas murcham, as árvores morrem, os peixes perecem e o frio prevalece na sombra que transmitimos. Daremos a volta ao mundo, e este quando for infectado uniformemente pela nossa auto-destruição, suscitará a vida como a conhecemos.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

12 de Novembro de 2012

Presença. Palavra que significa apenas uma coisa, a itinerância. É o que nos vem à cabeça, estavamos preparados e tudo cai quando mais uma vez os olhos se cruzam.
 Ascendemos muito rápido mas caímos ainda mais depressa. Percebemos que não podemos voar a meio da queda, mas isto só porque não subimos o suficiente. "Insanidade é fazer algo vezes sem conta e esperar resultados diferentes" Não fazemos sempre a mesma coisa, não esperamos resultados diferentes e mesmo assim, a insanidade já faz parte de nós. Afinal, aquele que deseja andar sobre a água tem de primeiro aprender a nadar.

 Fomos amaldiçoados por esta doença dogmática e egocêntrica relativamente ao outro, assumimos uma fixação em tudo o que era mutável, e por consequência, perdemo-nos. Mas como espera a sociedade ter novas gerações tolerantes se esta prega a intolerância?

 Tivemos paz e agora mais uma vez testemunhamos a guerra da nossa própria sanidade. A duração é aumentada com cada pensamento, com cada relance e com cada silhueta que é arquivada na mais complexa biblioteca na mente humana. É toda a energia necessária e suficiente para impôr o caos. Aquilo que é imprescíndivel é somente a sua existência, a memória tornou-se agora o contrário de auxílio, e este é caracterizado pelo esquecimento e pelo inexistente sentido da vida.

Lamentamos a sua ausência, veneramos a sua presença, mas independentemente da situação sofremos na mesma. Sofremos em silêncio, e é na sua presença, que descansamos com os atormentos dos súbditos. Um descanso itinerante na luz atormentadora e devastadora, que é oferecida pela escuridão.

 Corremos imenso com a esperança que o medo, a vergonha e o sofrimento não nos acompanhem. É nestas alturas de extrema fatiga que somos livres. Somos livres de todo o preconceito dogma e estereótipo por breves momentos. São esses os momentos que ficam para sempre na memória,  porque foi a partir deles que nós crescemos. Éramos de vidro mas agora somos de titânio, tentem outravez porque ainda estamos de pé.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

08 de Novembro de 2012

Nada é mais escuro como quando os nossos olhos estão fechados. Não é só pelo sentido literal mas também, infelizmente, pelo figurativo.
As palavras sejam estas influênciadas pelo seu contexto têm sempre um número limitado de significados dependendo da entoação de cada um.

É no contexto mais provável que nos dizem aquilo que é mais improvável. Isto tudo é tão surreal. A estrada, as casas, as pessoas, o céu, as estrelas, os oceanos. Tudo isto é imutável, mas cabe a todos nós de fazer prevalecer a criatividade que nos dá a mínima extensão da nossa própria mortalidade. Não sabemos até onde um como nós pode ir, mas garantimos que vamos mais longe que os restantes ordinários.

Mais um dia, mais outra ausência emocional. Presente fisicamente mas ausente espiritualmente, como se tudo o que existisse fossem intermediários de almas e espíritos dogmáticos.
 Perto não estava, longe também não, mas num espaço reduzido de metros é como se tudo parasse.

O tempo anda a seu próprio passo, mas os poucos segundos que os olhos de cada um se cruzaram foram segundos que demoraram uma eternidade, ostracizado por escolha involuntária e biológica, o mundo desaparece, só para depois o encontrarmos nos olhos dele.

Tudo isto não passa de uma mera emboscada. Focaremos em tudo o que existe e nada do que não existe, sendo assim limitamo-nos a outra dimensão e perspectiva do que é a vida e do seu sentido. As coisas são coisas porque alguém nos disse assim. Se não fosse assim perderíamos toda a nossa humanidade, e o ser humano tornaría-se um semelhante à natureza.

Ultrapassaremos isto? Temos as nossas dúvidas, porém temos esperança que esta venha a morrer, dois tipos diferentes e iguais ao mesmo tempo. Não temos o absoluto do nosso lado, não podemos ter o que queremos, nós queremos voar. Voar é toda a razão da nossa existência onde todos submetiam-se à racionalidade. Não podemos cair, não podemos perder a nossa réstia de sanidade e racionalidade, é a queda que nos mata mas infelizmente, só quando caímos, é que sabemos se podemos voar.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

07 de Novembro de 2012

  Ausência. Palavra que implica vários sentimentos e que no entanto faz prevalecer apenas um, sendo este predominante pela personalidade do indivíduo afectado, seja esta constituída pela raiva ou a aceitação. Porém, esteja o indivíduo entre ambos ou não, a sua sanidade é sempre volátil.
  Nada é para tudo assim como tudo está para nada. Nós aqui, e ele acolá.

  Nunca se vêem apenas se sentem, apenas pensam e é pelo pensamento que um existe, sem ele, nada é o que aparenta ser, especialmente, se ele não existe e nós existimos ou se nós não existíssemos e ele existisse, sendo esta última muito mais plausível para terminar a nossa pequena insanidade, exterminando toda a racionalidade presente ou ausente do nosso alcance.

  Esforçamo-nos para sobreviver, já nem queremos viver, apenas sobreviver. Esta deve prevalecer porque viver vai para além das meras subsistências. É lamentável que tudo isto se complique quando ele se torna uma subsistência, imprescindível à sanidade, ao afecto e à dimensão do pensamento. Quão inocente nós podemos ser? Tão patética que é a nossa existência, tão ridícula que é a nossa imaginação, sem qualquer evolução nem ascenção do máximo que o tal nos pode dar.

 Nada disto nos interessa, para quê pensar se não vale a pena? Ele não nos vê, ele não nos sente, ele não se identifica connosco e por consequência a vida não tem sentido quando a solidão é inevitável para aqueles que permanecem imutáveis à transição da racionalidade humana. Sendo tão volátil a nossa pequena e patética personalidade desejamos somente que não abrem uma porta que depois não consigam fechar.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

06 de Novembro 2012

  Se nos perguntassem se este ser com que temos uma grande afinidade é tudo para nós, se ele é a razão da nossa existência, acho que uniformemente diríamos que sim sem hesitar, é uma predominância da ausência de dúvidas que caracteriza a futilidade do livre-arbítrio.
  Este ser, esta criação proveniente de progenitores inferiores revela uma contradição de todas as ciências e de toda a fibra do seu ser genético. Da sua divergência pragmática intelectual e física. Eis assim a criação perfeita de um ser perfeito pouco translúcido e mergulhado na determinação da perfeição física e intelectual. O nome para este ser, tem de ser o nome que a mais antiga lenda proclama.

   Perdemo-nos, não temos a nossa identidade nem a nossa racionalidade. Somos somente matéria concrecta ambulante e sem individualismo, sem alma e sem critério.
  Quando o vemos sentimos toda a sua magnificiência, fossemos nós cegos, sentiríamos algo diferente, mas não deixava de predominar algo sobre todas as outras características da nossa personalidade.
  Não fazemos a mínima ideia se o nosso testemunho e experiência é equivalente ao dele, mas se assim fosse ele não tiraria os seus olhos de nós, ele declarar-se-ia a todos nós, sonharia connosco e não viveria sem nenhum de nós.

 É aqui, chegamos. É este o ponto de não retorno e infelizmente torna-se imutável a mudança expressiva. Todos os apoios e suportes da escada para o Céu desaparecem e revela-se a verdadeira identidade, a realidade surreal que tanto nos consome. Todos eles nunca passaram de uma mera ilusão sempre dispostos a manipular aqueles que são diferentes. E depois disto torna-se perigoso subir as escadas, torna-se perigoso querer viver.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

05 de Novembro de 2012

  Estamos aqui, mais uma vez, pela glória que me foi doutrinada.
A sua honestidade e simpatia ambos excluem-se mutuamente e no entanto são transcendentes a toda a humanidade. Ele é perfeito? Talvez e Não são opções que ninguém se atreve a sentir mas sim a divulgar. Pelo muro, pela muralha que protege aqueles que se atrevem a contestar o verdadeiro significado do amor e da paixão.

 Duas palavras semelhantes no sentimento mas é pela sua convicção e afirmação que é possível distinguir um do outro. Diferem até onde podemos ir, mas são relativamente fáceis de observar e testemunhar, talvez até de experênciar.
  Apenas o amor, talvez o mais rasca, pode dar a todos aquilo que mais se aproxima dele. Amor, Paixão, Raiva e Ira. Todas estas palavras levam-nos a abraçar os braços esqueléticos e gelados da morte, a relação entre estas palavras é uma relação de indissociabilidade.

 Absolutamente todas sem exceção baseiam-se na mais pura das luxúrias. Aquilo que se apresenta, aquilo que é físico é apenas um pequeno gatilho para uma profunda sensação de imaginação e amor platónico. Isso é exclusivamente o que é, ou seja, não vai para além disso mesmo. É optimo saber que esta nova dimensão da racionalidade humana permite-nos saborear no máximo o terço do verdadeiro prazer romântico seja este preliminares ou prazer carnal. Óbvio que mal se compara com a realidade, sempre dependendo dos valores retrógados da sociedade.

Por enquanto, a imaginação continua abstracta, mas é impossível negar que é incrível, esta sensação é atormentadora, devastadora e muitas vezes fatal. Proclamamos tal porque é uma crueldade, senão a pior, que leva-nos muitas vezes ao extermínio desta presente sanidade. Tudo o que conhecemos, Filosofia, Cultura, História, Ciências, o passado, o presente e o possível futuro desaparece sempre nas cinzas de que outrora surgimos e que agora renascemos no mundo ainda mais injusto coberto por seres racionais a mostrarem a sua enorme irracionalidade e quão defeituoso este ser superior pode ser, e o seu combate interior para com tudo o que é absoluto e supremo tudo isto não passa de uma mera e longa ilusão. É este salto de fé que conta sejamos nós possuidores da sanidade ou não.

 É o que nos faz mover, que faz tudo funcionar, é este sombolismo que ele representa e que transcendentemente governa e determina o destino de cada um de nós.
  Não somos parvos, sabemos ainda distinguir Deus de outro ser humano, não é Dele de que falo e muito menos do seu opositor, assumindo que alguma vez chegaram a existir, num mundo surreal.
  Mas que lamentável, um sentir-se desta maneira, é esta nulidade do sentido que provoca o sofrimento. «Penso logo existo» mas é por pensar que a nossa existência é agora ridicularizada e assim, facilmente, um conclui que não vale mais a pena viver. Se tivessemos de o identificar diríamos que era um geral 6, depois uma mudança leve para o 5, com duas series de 33 e o 1 que serve como ponto final. Aos sábios que me compreendem, não se juntem a mim porque será o vosso fim.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

16 de Fevereiro 2012

Aceitámos, mas não deliberámos, concluímos que tudo era relativo, até a própria oposição, o absoluto. De cinzas nascemos, e cinzas ficaremos, por Ele? por Nós? isso não sabemos porque para além de não ser absoluto, é subentendido, e cada um faz o que a consciência lhes diz.
Um olho, por um olho. Um dente por um dente. Um filho por um filho, jamais será esquecida, a dívida de sangue, que só é paga com mais sangue.

Traição, Dor, Sofrimento, as três incógnitas que fazem parte da equação que é a vida, que deixam cicatrizes no coração, mas que purifica a alma, a lágrima santa, a água benta de tudo o que outrora foi e que nunca mais será. Talvez fosse diferente no passado, mas nada mudará no presente, por isso morre, no futuro...

Morte é incerta todos os dias até ao fim, porém a verdade diz que morremos todos os dias e nós recusamos. Acordamos, Vivemos, Dormimos, rotina normal, imprescindível á sanidade do Ser. Testemunhamos metade da vida, mas morremos quando piscamos. Viajamos para o desconhecido, e desconhecidos ficamos perante nós mesmos.
Atingimos o máximo, mas com a condição de esquecimento... e assim foi, não foi "E fez-se luz", mas sim: "E desfez-se a luz" 
Assim morremos, e a vida é defunta, desta vez temos a certeza, não foi por Ele, mas sim por Nós.
É ela que purifica, é ela que traz de volta a sanidade, causada pela dor e sofrimento. É a Lágrima; a lágrima amante da luz que escapa de nós, é a dor predominante nesta vida subjectiva.
A verdadeira razão de morrer...

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

07 Fevereiro de 2012

O que sabemos morreu e o que desconhecemos deveria morrer, não por ela, mas pela tal. Foi a tal que conspirou com a morte, foi a tal que forneceu tudo o que era necessário, foi a tal que lhe deu inspiração, foi a tal que a idolatrou. E a morte ganhou sobre a vida e a existência é agora mais do que nunca, inexistente.

As inacções Dele são misteriosas e o que sabemos infelizmente prevalece não pelo senso comum mas pelo incenso comum... E a nuvem descende e pergunta-se, que fumo é este que deixais entrar, que atordoa todos os seus hospedeiros? Que faz vitimas os seus escravos e que preenche as certezas da morte?

Jamais existirá comunidade, isso sim é a verdadeira e mais alta utopia. Uma verdadeira comunidade apta na maior união, não é o comunismo nem a anarquia e muito menos a democracia. Não é a tragédia nem a prosperidade, não é a vida nem os milagres, mas sim o ultimo ponto de todos nós. A união forçada pela natureza, pelo destino já fixo e pelo cansaço da sabedoria... a morte.

Nascemos sozinhos, vivemos sozinhos mas morremos juntos. Assim a difamação de comunidade espalhou-se e ela aclamou "um por todos e todos por um" e  a tal, pereceu. Ridícula é a sua aclamação pois não deve ser um por todos e todos por um ao invés deve ser e sempre será: "Tudo por todos e todos por tudo!" 
A tal envolveu-se nela mesma e Demência lucra com a sua coroa, a tal, cujo verdadeiro nome é: "a raiva"

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

06 de Fevereiro 2012

Quem são eles? Os atrevidos que afirmam que no mal, não há luz?
 Pouca e mínima é a nossa dignidade, pois é a luz do mal que revela as verdades da vida, e quer continuemos na memória de todos os súbditos, ou não, a nossa vida não é nada. Mas os decentes reconhecem e sobretudo agem para com esta mesma situação.
A dignidade de um individuo abranda uma linha fina de integridade, se avançar mais do que deveria, a dignidade despedaça-se e a Honra perece.

No entanto os atrevidos continuam no auge da mentira e impossível é o seu reconhecimento. O Humano limita-se á sua normalidade e não procura algo mais para além deles. São eles [ainda saudáveis] que de facto salientam a integridade de todos os seres, no entanto a luz do bem é mentirosa.
Devemos submeter a esta mentira acreditando que eles são uma verdade absoluta? Nós não acreditamos que seja fundamental para a existência de todos os seres, mas sabemos que são filtros para uma diferente sabedoria.
São os atrevidos que fazem o homem do que ele é hoje: É a felicidade, a amizade e sobretudo o amor e o seu auge de prazer, o sexo.

É verdade que estes impõem a sua felicidade sobre nosso fardo, mas o que aprendemos com o passar do tempo, é que a felicidade é frágil, a amizade inexistente, o amor fútil e sexo deprimente
 Ela mostra a sua cara simbolizando o mal, os quatro vêm, promulgar o seu bem no entanto é o nosso Mal supremo e inevitável, que ascende por eleição.

De repente o que outrora via-se é agora nevoeiro e o nevoeiro do passado é apenas escuridão. Não é fome, nem guerras, nem doenças que afectam-nos mais, mas é sim a incerteza.
A verdade é que existe uma realidade surreal, mas verdade permanente. Realismo irreal, mas dignidade dependente.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

02 Fevereiro 2012

E finalmente a luz encandeou-se e bloqueou-se a ela mesma, e como resposta resignamo-nos, retiramos e sobretudo desertamos para o passado. A distinção do Bem e do Mal é mais uma vez obscura e atormentadora. Damo-nos á vertente negativa, pensando e acreditando ser a positiva. Impossível ela disse... e menosprezo sentimos, não pelo conceito mas pela acção, não pela teoria mas pela prática, não por nós mas pelos restantes. Porque no fim o que conta não somos nós mas sim os restantes, não é quem realmente fomos, mas sim o que realmente fizemos. Isso é divino.
Apenas Ele é imortal e ao prevalecermos na memória completamos a ultima fase da vida, a Imortalidade. A era sucumbe, a luz prevalece, mas antes da luz é a escuridão que soletra as deliberações das nossas acções. Não devemo-nos esquecer que a hora mais escura é anterior ao amanhecer.

Infelizmente o Inevitável ascence e educamos não só o medo mas também a vergonha.
Vergonha de ter medo dos outros, vergonha de ter medo de mim, vergonha de ter medo do futuro, vergonha de ter medo do passado, vergonha de ter medo do mal e sobretudo, vergonha de ter medo do bem.
Aquilo que pessoalmente testemunhei durante todas as fases da existência é que não devíamos ter vergonha de ter medo, mas sim de deixa-lo influenciar as nossas decisões

E o Criador voltará, a benção proclamada, onde o bem prevalecerá, na casa destinada, o mal perece, o horizonte ascende, Ele merece, e nós? isso depende... As vertentes transitam, ela prevalece, Dementia era o seu nome, e tudo desaparece. 

quarta-feira, 30 de março de 2011

30 de Março de 2011

Nesta vida não existem pessoas paupérrimas, temos sempre algo por lutar. Os ricos podem ter dinheiro mas podem não ter sabedoria, os pobres podem não ter tanto dinheiro mas podem ser mais sábios. O ser humano que não tem nada por lutar, não são ricos, mas também não são pobres, são apenas defuntos.

As guerras são chamadas por velhos e lutadas por novos. Os fins de uma guerra são tão devastadores como a guerra em si, mas quando uma tragédia cai, o prestigio ascende. A quantidade e qualidade da prosperidade é sempre bastante persistente. Por exemplo, Houve uma grande crise na Républica do Império Romano, mas no fim prevaleceram e uma brisa entrou nas igrejas e cobriu-as de ouro. Aquelas almas perdidas foram retiradas do campo de batalha e entregue aos seus criadores, aos seus Deuses para que com a mesma alma renasce um corpo novo, uma mente nova, uma sabedoria diferente.

Aqueles que defendem a sua felicidade e tendem a suprimir a dor, são egoístas. A vida não é a luta pela felicidade, a vida é a luta pelo o que é certo. E só assim atingimos o pensamento supremo da qual nos impõe superioridade e uma relação divina para com o nosso criador, Deus. Um Dever, Um Direito, Um Sonho.
Dever, o que é?
As pessoas acreditam que é uma obrigação, e quer aceitemos ou recusemos não vai desaparecer. Mas o dever em si, a obrigação, não devia ser algo que gostamos?
Para quê cumprir algo de que não gostamos, se os direitos estão suprimidos? Se os nossos direitos estão reprimidos e o nosso dever é avassalador, então para quê viver?

Sonhos, há sempre esperança para eles, e é indiferente se esse sonho é um direito ou um dever, pois é a qualidade e quantidade que é posta em causa. Lutar por algo que pertence a ambos é uma causa perdida. Uma causa esquecida que se transformará numa gota de água clara, que pertencerá ao oceano. Apesar de todas as gotas serem claras, juntas formam um oceano negro, onde almas se perderam á mesma causa. Os poucos sonhos que são concretizados modificam a cor dessas mesmas gotas, tornando-as incandescentes. Visto de longe, do olhar de Deus, parecesse com um vazio preto e uns pontinhos brancos, transformando o oceano num céu estrelado. Podemos lutar por algo escuro e torná-la branca mas teremos de abdicar de outros sonhos de outros deveres, de outros direitos para conseguir a concentração total em apenas um.

No entanto existem outros que podem ser concretizados simultaneamente, mas que não têm muito significado. Aí precisamos de estabelecer prioridades entre qualidade e quantidade. Se a maioria dos sonhos concretizados forem aqueles menos importantes o céu ficaria estrelado, mas garanto que não se via constelações.
 

terça-feira, 29 de março de 2011

29 de Março de 2011

Nestes anos recentes, Ele funciona mais como tema de polémica do que propriamente religião. Quem somos nós para dizer que Ele não existe? Nós somos só uma espécie, uma folha numa floresta densa e extensa que não tem fim. Dizem que a Ciência justifica muitas coisas que Deus não consegue, mas porque é que Deus iria ter de justificar algo? Para quê justificar a ilusão, o teste?
Ele reconhece o equilíbrio, a natureza e a liberdade, mas sempre desconheceu o futuro, porque o futuro é nosso, dos humanos, e quando Deus nos deu o livre-arbítrio não previa que os nossos caminhos se dissociassem. Este teste da humanidade está a chegar ao fim, derrota é iminente. O destino de todos nós até á solução final, é  morrer e o destino daqueles Após-Apocalipse é nascer.
Depois do Tribunal do Além concordar com São João, os sete são ponderados e os quatro cavaleiros libertados, O branco prevalecerá no pensamento, o vermelho tirar-nos-á a paz, para nos impor guerra. O preto virá com a fome e miséria, carregando uma balança na mão. O amarelo dár-nos-á a morte e devastação.
Depois, voltaremos a renascer, voltaremos com o simbolismo de Adão e Eva, para fazer florir o Bem outra vez e prevalecer com honra e dignidade na escuridão, e mais tarde, muito mais tarde aparece o Amor. Quando estamos no infinito universo, há algo que permanece connosco. Memórias, o Amor. Uma luz que se sente ao fundo do túnel, que nos guia á saída do labirinto que é a vida, que nos chama á razão.
 Reconhece-se que o Amor e a Felicidade são frágeis, mas ajuda-nos a caminhar por caminhos luminosos, para o sentido da vida. Sem amor não existíamos, Adão e Eva não se cruzavam, Deus não construía o berço da existência, porque ele não existia tão pouco, visto que Deus é amor. Estas próprias frases, estas letras permaneciam apenas na mente de um espírito esquecido. É difícil admitir que o Amor e a força não podem unir-se, mas existe uma saída, o fim. O fim catastrófico é apenas o inicio do afecto, o inicio daquilo que tanto lutamos contra, a Paz.
A primeira criação de Deus, foi o espírito e depois formou uma realidade diferente, a Terra. Todos nós vamos ao mundo dos espíritos ao nascer da lua. Quando os espíritos começam a questionar o outro lado, eles ficam cegos pela inveja, e tornam-se demónios para possuírem aqueles mais vulneráveis que lhes dão passagem a esta realidade, a esta ilusão.
Deus não criou o Mal, ele criou o Bem., mas o Bem divergiu e tornou-se diferente, por isso a luta entre o Bem e o Mal permanece, e visto que não podem coexistir, apenas um prevalecerá.
A única coisa necessária para o triunfo do mal, são os homens do bem não fazerem nada. A nossa salvação é o Apocalipse, a nossa perdição é continuar com esta existência, crime, ódio, vingança, terror, horror e traição. Teremos mesmo de continuar? Teremos mesmo de ser punidos desta maneira? Teremos mesmo de viver?
Uma mente fraca tem consigo um corpo de um defunto, preparação é inevitável, porque se falhamos a preparação, preparamo-nos para falhar.

quinta-feira, 24 de março de 2011

24 de Março de 2011

No meio da escuridão há sempre algo que nos faz avançar. A ajuda que recebemos nessa depressão vem sempre de Deus, mas existem outras minorias que nos ajudam. Justiça, palavra pequena para representar tanto. Tantos crimes cometidos em teu nome. O que temos hoje em vários países, não é justiça. É vingança. Distingue-se o certo do errado e o errado do certo. Mas será realmente justo punir o errado? Se fizermos o mesmo em nome da punição, então não somos melhores que o errado. Deus apoia tudo, se tudo apoiar Deus. É difícil descobrir a verdade, entre o certo e o errado, se o errado for o certo e se o certo for errado. Seguimos o certo ás cegas, sem saber se é isso o que Deus realmente aprova. Ele é o nosso mestre, o único mentor e temos um dever divino para com Ele, mas no fim recebemos sempre um direito. O direito da escolha entre misericórdia e vingança. Uns dizem que são ambos o mesmo, apenas estão representando um eufemismo, mas outros gostam de se guiar pela fé e pôr a confiança em Deus.
Nós escolhemos entre o bom e o mau, mas a verdade é que não existe o mal. Nenhuma criação de Deus defenderia o mal, por ser mal. Aquilo que hoje nós dizemos de errado, poder ser o certo para muitos, e o que dizemos de certo, pode ser errado. A verdade é que o dia e a noite são diferentes, mas pertencem á mesma data.
O Yin e o Yang sempre foram opostos, mas estão no mesmo círculo.
Já o Bem e o Mal, não se pode juntar, porque não são opostos, são apenas semelhantes.
Por isso a Justiça, não existe, existe apenas a vingança na Terra. Já no além é diferente. No além não existe Justiça, existe apenas misericórdia.   
Os crimes cometidos em nome do Bem, eram crimes do Mal, para que o Bem se torna-se Mal e o Mal se tornasse o Bem. Vivemos a vida ás cegas, sem nada a não ser as ilusões, porque tudo isto é uma ilusão, um desespero por algo, um desespero por amor, por carinho e por ternura. Quando precisar-mos da realidade, Deus tira-nos da ilusão e entrega-nos a nossos pais, Adão e Eva, para que possam cuidar de nós eternamente. Deus testou-nos ao dissipar os nossos pais, mas aqueles que descobriram a verdade, são aqueles que já passaram para a outra vida.
A Verdade é que o Mal é o Bem e o Bem é o Mal, sem esquecer que o Bem é o Bem e o Mal é o Mal. O nosso objectivo é ver tudo em tudo e tudo em nada.
Aqueles que fazem o seu próprio bem, sentam-se ao lado de Deus, mas aqueles que fazem o seu mal, não têm cadeira.