quinta-feira, 15 de novembro de 2012

15 de Novembro de 2012

 Estamos presos e ninguém nos ajuda. Ele prendeu-nos no 3 e fechou-o rectilíneamente. Somos envenenados, infectados e subjugados à sanidade.
Não há qualquer relevância nas palavras de outrem. Ele começou e só ele pode acabar, que ele nos ajude ou que nos mate ao invés. O sofrimento quando inevitável é um peão para a ascenção ao mundo mais real. Se a entrada for medida pelo sofrimento, então, só por ele tinhamos a entrada garantida mas também um governo superior da cidade de ouro.

Ajudai-nos ou matai-nos, um ultimato nada renhido face a todos nós. Não nos atrevemos a dizer o nome dele, mas já o identificamos em escrituras passadas.
Tenham misericórdia, podemos sempre ter um destino diferente. Na vida temos sempre uma escolha, às vezes é mais fácil pensar que não temos.

Ele tenta sair de nós mas quando o faz, rasga as linhas do passado e fere-nos. E estes ferimentos não são nada para ele, e com essa atitude, afoga-nos nos oceanos das hemorragias emocionais.

Ninguém compreende ninguém. Todos estão ostracizados da nossa dor, estamos solitários e pouco solidários. Estamos na queda sem asas aparentes e somente ele nos pode salvar, todavia asseguramos que ele não o fará. Criámos ilusões a partir da nossa imaginação, e estas estão no fundo para nos salvarem e divergirem todo o impacto. Sabemos por outro lado que são somente ilusões e ao invés, vão convergir e atacar-nos com toda a fúria da natureza, óbvio que não iremos sobreviver. Tentaremos ajudar-nos a nós mesmos mas sabemos também que qualquer tentativa é fútil face ao veneno, face ao amor.

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