terça-feira, 6 de novembro de 2012

06 de Novembro 2012

  Se nos perguntassem se este ser com que temos uma grande afinidade é tudo para nós, se ele é a razão da nossa existência, acho que uniformemente diríamos que sim sem hesitar, é uma predominância da ausência de dúvidas que caracteriza a futilidade do livre-arbítrio.
  Este ser, esta criação proveniente de progenitores inferiores revela uma contradição de todas as ciências e de toda a fibra do seu ser genético. Da sua divergência pragmática intelectual e física. Eis assim a criação perfeita de um ser perfeito pouco translúcido e mergulhado na determinação da perfeição física e intelectual. O nome para este ser, tem de ser o nome que a mais antiga lenda proclama.

   Perdemo-nos, não temos a nossa identidade nem a nossa racionalidade. Somos somente matéria concrecta ambulante e sem individualismo, sem alma e sem critério.
  Quando o vemos sentimos toda a sua magnificiência, fossemos nós cegos, sentiríamos algo diferente, mas não deixava de predominar algo sobre todas as outras características da nossa personalidade.
  Não fazemos a mínima ideia se o nosso testemunho e experiência é equivalente ao dele, mas se assim fosse ele não tiraria os seus olhos de nós, ele declarar-se-ia a todos nós, sonharia connosco e não viveria sem nenhum de nós.

 É aqui, chegamos. É este o ponto de não retorno e infelizmente torna-se imutável a mudança expressiva. Todos os apoios e suportes da escada para o Céu desaparecem e revela-se a verdadeira identidade, a realidade surreal que tanto nos consome. Todos eles nunca passaram de uma mera ilusão sempre dispostos a manipular aqueles que são diferentes. E depois disto torna-se perigoso subir as escadas, torna-se perigoso querer viver.

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