segunda-feira, 26 de novembro de 2012

26 de Novembro de 2012

Abril está tão longe. Mês tão afastado que atrevemo-nos a pensar que está mais difícil de chegar do que Agosto. Tensão que se corta somente com uma serra elétrica, o nevoeiro de ascenção congelado que permanece apenas porque pesa na consciência, mas deveria? Sendo esta uma verdade?

Esquecemos os dois dias mas ele, ou foi ou está, mas que afirmação tão verosímil. Não posso ser marioneta dele dizer "à recevoir vos ordres" assim como fizeram os revolucionários no passado europeu. Ficarei firme e itinerante ao mesmo tempo. Talvez por ele, ou talvez por escolha própria subconsciente, mas garantimos ao mundo que tentamos constantemente levantar-nos deste abismo, até agora sem sucesso, e quando o temos, caimos outravez. Até agora não desistimos, mas o mundo que nos proteja dos nossos amigos, porque dos nossos inimigos, tratamos nós.

Cairemos 100 vezes e levantar-nos-emos 101, esperado e aspirando a uma vitória sobre nós próprios. Não aguentamos mais a indiferença do ódio. Proclamamo-lo como um de nós ou um contra nós. Amizade ou Hostilidade, já fizemos uma iniciativa na primeira, e agora, confronta-lo-emos na segunda. Não por alternativa, mas por força própria, por traição indulgida.

Que nos perdoem, mas eliminamos toda a chance de compromisso, simplesmente por que não há hipótese para qualquer compromisso. Ela falhou e é lamentável que tenhamos de fazer vénias aos corruptos que mais desprezamos. Amizade não existe? Tudo bem para nós, que seja então a hostilidade, até porque todos nós estamos habituados a uma boa confrontação, afinal de contas, é a razão principal da nossa libertação.

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