segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

06 de Fevereiro 2012

Quem são eles? Os atrevidos que afirmam que no mal, não há luz?
 Pouca e mínima é a nossa dignidade, pois é a luz do mal que revela as verdades da vida, e quer continuemos na memória de todos os súbditos, ou não, a nossa vida não é nada. Mas os decentes reconhecem e sobretudo agem para com esta mesma situação.
A dignidade de um individuo abranda uma linha fina de integridade, se avançar mais do que deveria, a dignidade despedaça-se e a Honra perece.

No entanto os atrevidos continuam no auge da mentira e impossível é o seu reconhecimento. O Humano limita-se á sua normalidade e não procura algo mais para além deles. São eles [ainda saudáveis] que de facto salientam a integridade de todos os seres, no entanto a luz do bem é mentirosa.
Devemos submeter a esta mentira acreditando que eles são uma verdade absoluta? Nós não acreditamos que seja fundamental para a existência de todos os seres, mas sabemos que são filtros para uma diferente sabedoria.
São os atrevidos que fazem o homem do que ele é hoje: É a felicidade, a amizade e sobretudo o amor e o seu auge de prazer, o sexo.

É verdade que estes impõem a sua felicidade sobre nosso fardo, mas o que aprendemos com o passar do tempo, é que a felicidade é frágil, a amizade inexistente, o amor fútil e sexo deprimente
 Ela mostra a sua cara simbolizando o mal, os quatro vêm, promulgar o seu bem no entanto é o nosso Mal supremo e inevitável, que ascende por eleição.

De repente o que outrora via-se é agora nevoeiro e o nevoeiro do passado é apenas escuridão. Não é fome, nem guerras, nem doenças que afectam-nos mais, mas é sim a incerteza.
A verdade é que existe uma realidade surreal, mas verdade permanente. Realismo irreal, mas dignidade dependente.

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