terça-feira, 29 de março de 2011

29 de Março de 2011

Nestes anos recentes, Ele funciona mais como tema de polémica do que propriamente religião. Quem somos nós para dizer que Ele não existe? Nós somos só uma espécie, uma folha numa floresta densa e extensa que não tem fim. Dizem que a Ciência justifica muitas coisas que Deus não consegue, mas porque é que Deus iria ter de justificar algo? Para quê justificar a ilusão, o teste?
Ele reconhece o equilíbrio, a natureza e a liberdade, mas sempre desconheceu o futuro, porque o futuro é nosso, dos humanos, e quando Deus nos deu o livre-arbítrio não previa que os nossos caminhos se dissociassem. Este teste da humanidade está a chegar ao fim, derrota é iminente. O destino de todos nós até á solução final, é  morrer e o destino daqueles Após-Apocalipse é nascer.
Depois do Tribunal do Além concordar com São João, os sete são ponderados e os quatro cavaleiros libertados, O branco prevalecerá no pensamento, o vermelho tirar-nos-á a paz, para nos impor guerra. O preto virá com a fome e miséria, carregando uma balança na mão. O amarelo dár-nos-á a morte e devastação.
Depois, voltaremos a renascer, voltaremos com o simbolismo de Adão e Eva, para fazer florir o Bem outra vez e prevalecer com honra e dignidade na escuridão, e mais tarde, muito mais tarde aparece o Amor. Quando estamos no infinito universo, há algo que permanece connosco. Memórias, o Amor. Uma luz que se sente ao fundo do túnel, que nos guia á saída do labirinto que é a vida, que nos chama á razão.
 Reconhece-se que o Amor e a Felicidade são frágeis, mas ajuda-nos a caminhar por caminhos luminosos, para o sentido da vida. Sem amor não existíamos, Adão e Eva não se cruzavam, Deus não construía o berço da existência, porque ele não existia tão pouco, visto que Deus é amor. Estas próprias frases, estas letras permaneciam apenas na mente de um espírito esquecido. É difícil admitir que o Amor e a força não podem unir-se, mas existe uma saída, o fim. O fim catastrófico é apenas o inicio do afecto, o inicio daquilo que tanto lutamos contra, a Paz.
A primeira criação de Deus, foi o espírito e depois formou uma realidade diferente, a Terra. Todos nós vamos ao mundo dos espíritos ao nascer da lua. Quando os espíritos começam a questionar o outro lado, eles ficam cegos pela inveja, e tornam-se demónios para possuírem aqueles mais vulneráveis que lhes dão passagem a esta realidade, a esta ilusão.
Deus não criou o Mal, ele criou o Bem., mas o Bem divergiu e tornou-se diferente, por isso a luta entre o Bem e o Mal permanece, e visto que não podem coexistir, apenas um prevalecerá.
A única coisa necessária para o triunfo do mal, são os homens do bem não fazerem nada. A nossa salvação é o Apocalipse, a nossa perdição é continuar com esta existência, crime, ódio, vingança, terror, horror e traição. Teremos mesmo de continuar? Teremos mesmo de ser punidos desta maneira? Teremos mesmo de viver?
Uma mente fraca tem consigo um corpo de um defunto, preparação é inevitável, porque se falhamos a preparação, preparamo-nos para falhar.

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