segunda-feira, 5 de novembro de 2012

05 de Novembro de 2012

  Estamos aqui, mais uma vez, pela glória que me foi doutrinada.
A sua honestidade e simpatia ambos excluem-se mutuamente e no entanto são transcendentes a toda a humanidade. Ele é perfeito? Talvez e Não são opções que ninguém se atreve a sentir mas sim a divulgar. Pelo muro, pela muralha que protege aqueles que se atrevem a contestar o verdadeiro significado do amor e da paixão.

 Duas palavras semelhantes no sentimento mas é pela sua convicção e afirmação que é possível distinguir um do outro. Diferem até onde podemos ir, mas são relativamente fáceis de observar e testemunhar, talvez até de experênciar.
  Apenas o amor, talvez o mais rasca, pode dar a todos aquilo que mais se aproxima dele. Amor, Paixão, Raiva e Ira. Todas estas palavras levam-nos a abraçar os braços esqueléticos e gelados da morte, a relação entre estas palavras é uma relação de indissociabilidade.

 Absolutamente todas sem exceção baseiam-se na mais pura das luxúrias. Aquilo que se apresenta, aquilo que é físico é apenas um pequeno gatilho para uma profunda sensação de imaginação e amor platónico. Isso é exclusivamente o que é, ou seja, não vai para além disso mesmo. É optimo saber que esta nova dimensão da racionalidade humana permite-nos saborear no máximo o terço do verdadeiro prazer romântico seja este preliminares ou prazer carnal. Óbvio que mal se compara com a realidade, sempre dependendo dos valores retrógados da sociedade.

Por enquanto, a imaginação continua abstracta, mas é impossível negar que é incrível, esta sensação é atormentadora, devastadora e muitas vezes fatal. Proclamamos tal porque é uma crueldade, senão a pior, que leva-nos muitas vezes ao extermínio desta presente sanidade. Tudo o que conhecemos, Filosofia, Cultura, História, Ciências, o passado, o presente e o possível futuro desaparece sempre nas cinzas de que outrora surgimos e que agora renascemos no mundo ainda mais injusto coberto por seres racionais a mostrarem a sua enorme irracionalidade e quão defeituoso este ser superior pode ser, e o seu combate interior para com tudo o que é absoluto e supremo tudo isto não passa de uma mera e longa ilusão. É este salto de fé que conta sejamos nós possuidores da sanidade ou não.

 É o que nos faz mover, que faz tudo funcionar, é este sombolismo que ele representa e que transcendentemente governa e determina o destino de cada um de nós.
  Não somos parvos, sabemos ainda distinguir Deus de outro ser humano, não é Dele de que falo e muito menos do seu opositor, assumindo que alguma vez chegaram a existir, num mundo surreal.
  Mas que lamentável, um sentir-se desta maneira, é esta nulidade do sentido que provoca o sofrimento. «Penso logo existo» mas é por pensar que a nossa existência é agora ridicularizada e assim, facilmente, um conclui que não vale mais a pena viver. Se tivessemos de o identificar diríamos que era um geral 6, depois uma mudança leve para o 5, com duas series de 33 e o 1 que serve como ponto final. Aos sábios que me compreendem, não se juntem a mim porque será o vosso fim.

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