quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

16 de Fevereiro 2012

Aceitámos, mas não deliberámos, concluímos que tudo era relativo, até a própria oposição, o absoluto. De cinzas nascemos, e cinzas ficaremos, por Ele? por Nós? isso não sabemos porque para além de não ser absoluto, é subentendido, e cada um faz o que a consciência lhes diz.
Um olho, por um olho. Um dente por um dente. Um filho por um filho, jamais será esquecida, a dívida de sangue, que só é paga com mais sangue.

Traição, Dor, Sofrimento, as três incógnitas que fazem parte da equação que é a vida, que deixam cicatrizes no coração, mas que purifica a alma, a lágrima santa, a água benta de tudo o que outrora foi e que nunca mais será. Talvez fosse diferente no passado, mas nada mudará no presente, por isso morre, no futuro...

Morte é incerta todos os dias até ao fim, porém a verdade diz que morremos todos os dias e nós recusamos. Acordamos, Vivemos, Dormimos, rotina normal, imprescindível á sanidade do Ser. Testemunhamos metade da vida, mas morremos quando piscamos. Viajamos para o desconhecido, e desconhecidos ficamos perante nós mesmos.
Atingimos o máximo, mas com a condição de esquecimento... e assim foi, não foi "E fez-se luz", mas sim: "E desfez-se a luz" 
Assim morremos, e a vida é defunta, desta vez temos a certeza, não foi por Ele, mas sim por Nós.
É ela que purifica, é ela que traz de volta a sanidade, causada pela dor e sofrimento. É a Lágrima; a lágrima amante da luz que escapa de nós, é a dor predominante nesta vida subjectiva.
A verdadeira razão de morrer...

1 comentário:

  1. Passaste de mórbido, para belo como da Agua para o doce vinho do porto.
    Ate agora o que tenho lido faz-me lembrar uma versão filosófica dos livros de Stefan king, só com mais visão.
    Jokas :3

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